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Tabelas de Preço ANVISA: Como a Contabilidade Garante Conformidade

Foto do escritor: DBV /ADV7DBV /ADV7


INTRODUÇÃO ÀS TABELAS DE PREÇO ANVISA


A precificação de medicamentos no Brasil é um tema altamente regulado, com diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). As tabelas de preço da ANVISA desempenham um papel essencial na determinação dos valores que podem ser praticados pelas farmácias e distribuidores.


O objetivo principal dessas tabelas é garantir a acessibilidade dos medicamentos à população e evitar práticas abusivas de precificação. Para as farmácias, seguir essas regulamentações não é apenas uma exigência legal, mas também uma estratégia para manter uma operação financeiramente sustentável e em conformidade com a legislação vigente.


LEGISLAÇÃO E NORMATIVAS RELACIONADAS


A regulação dos preços de medicamentos no Brasil é uma questão essencial para garantir o equilíbrio entre acessibilidade dos consumidores e a sustentabilidade financeira das farmácias. Para isso, diversas leis, resoluções e normativas foram estabelecidas, sendo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) os principais órgãos responsáveis pela fiscalização e controle.


Principais Leis e Normativas


  1. Lei nº 10.742/2003 – Regulação de Preços de Medicamentos


    • Essa lei estabelece normas para o controle econômico de preços de medicamentos, determinando diretrizes para reajustes anuais e criando a CMED como órgão regulador do setor.


    • Define que os preços dos medicamentos não podem ser livremente ajustados pelas empresas, devendo seguir critérios regulatórios.


  2. Resolução CMED nº 2/2004 – Critérios de Formação e Ajuste de Preços


    • Define os critérios para a formação do Preço Máximo ao Consumidor (PMC), levando em consideração custos, concorrência, inflação e reajustes permitidos.


    • Regulamenta a Margem de Lucro das farmácias e distribuidoras.


  3. Resolução CMED nº 3/2004 – Listagem de Medicamentos e Publicidade de Preços


    • Exige que fabricantes e farmácias sigam tabelas oficiais de preços, proibindo vendas acima dos valores estabelecidos.


    • Estabelece regras para a publicidade dos preços ao consumidor, garantindo transparência.


  4. Resolução RDC nº 87/2016 – Regulação da Comercialização de Medicamentos


    • Define a obrigatoriedade do uso das tabelas da CMED para precificação e reajustes.


    • Estabelece penalidades para farmácias que descumprirem os valores regulamentados.


  5. Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990)


    • Determina que os preços praticados devem ser divulgados de forma clara e transparente para o consumidor.


    • Proíbe práticas abusivas, como a venda de medicamentos com preços acima do permitido.


Impacto das Normativas na Contabilidade da Farmácia


Para manter a conformidade com as normativas da ANVISA e CMED, a farmácia deve adotar um rigoroso controle contábil, garantindo que os preços praticados sejam compatíveis com as tabelas regulamentadas.


  • Erro no ajuste de preços pode resultar em multas e penalidades impostas pela fiscalização.


  • É necessário um acompanhamento constante das atualizações nas tabelas de preços e das mudanças na legislação.


  • A contabilidade deve garantir que os preços estejam registrados corretamente no fluxo de caixa, evitando prejuízos financeiros ou riscos legais.


PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS NA FARMÁCIA


A formação de preços na farmácia não depende apenas das tabelas de preço da ANVISA. Diversos fatores internos e externos influenciam os valores praticados. Para que a precificação seja eficiente e sustentável, é necessário considerar aspectos regulatórios, custos operacionais e estratégias comerciais.


Fatores que influenciam a formação de preços

A precificação de medicamentos é complexa e envolve diversas variáveis, incluindo:


  • Preço Máximo ao Consumidor (PMC) – Definido pela CMED, esse valor representa o teto permitido para a comercialização de medicamentos ao consumidor final.


  • Impostos e Tributos – A carga tributária sobre medicamentos varia conforme a categoria do produto e a legislação vigente. ICMS, PIS e COFINS impactam diretamente no preço final.


  • Custos Operacionais – Englobam despesas como aluguel, folha de pagamento, custos logísticos e demais gastos administrativos.


  • Margens de Lucro – Dependendo do modelo de negócio da farmácia, as margens podem variar para medicamentos de marca, genéricos e similares.


  • Descontos e Benefícios – Programas de descontos para clientes, convênios e parcerias com laboratórios podem influenciar os preços finais praticados.


  • Concorrência e Mercado – Estratégias de posicionamento e competitividade no mercado local também impactam a definição de preços.


Cálculo de preços e margens de lucro

O cálculo correto dos preços dos medicamentos deve garantir que todos os custos sejam cobertos e que a farmácia opere com margem de lucro saudável. O processo envolve os seguintes passos:


  1. Identificação do Custo de Aquisição:

    • Considerar o valor pago ao fornecedor com impostos e frete inclusos.

    • Avaliar condições de pagamento e descontos oferecidos pelo distribuidor.


  2. Adição de Impostos:

    • Aplicação da carga tributária vigente, levando em conta regimes como Simples Nacional ou Lucro Presumido.


  3. Cálculo da Margem de Contribuição:

    • Definir a margem de lucro considerando custos fixos e variáveis.

    • Analisar o impacto da precificação no fluxo de caixa e nos demonstrativos contábeis.


  4. Definição do Preço Final:

    • Ajustar o preço com base no PMC determinado pela ANVISA.

    • Considerar estratégias promocionais e políticas de descontos.


  5. Monitoramento e Ajustes:

    • Atualizar os preços periodicamente conforme mudanças tributárias e reajustes anuais.

    • Avaliar a rentabilidade e impacto da política de preços na lucratividade.


A correta formação de preços não apenas assegura a conformidade regulatória, mas também garante que a farmácia opere de forma sustentável e competitiva no mercado.


O PAPEL DA CONTABILIDADE NA GESTÃO DE PREÇOS


A contabilidade desempenha um papel essencial na gestão de preços dentro das farmácias, garantindo que a formação de preços esteja em conformidade com as diretrizes da ANVISA e atendendo às obrigações tributárias e regulatórias. Para que a farmácia opere de maneira sustentável e competitiva, é fundamental que a contabilidade atue de forma estratégica no controle, registro e análise dos preços praticados.


1. Importância da Contabilidade na Conformidade Tributária

A precificação de medicamentos não é apenas uma questão de competitividade, mas também um fator crucial para a conformidade fiscal. A ANVISA, juntamente com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), estabelece regras rígidas para a comercialização de produtos farmacêuticos, o que exige um acompanhamento contábil rigoroso.


Os principais aspectos da conformidade tributária na precificação incluem:


  • Monitoramento das tabelas oficiais da ANVISA: A contabilidade deve verificar regularmente se os preços dos medicamentos praticados estão alinhados com os limites estabelecidos pela CMED.


  • Cálculo correto de tributos sobre medicamentos: Cada medicamento possui uma carga tributária específica, que pode incluir PIS, COFINS, ICMS e até mesmo regimes especiais como a Substituição Tributária (ST). Um erro na precificação pode levar a problemas fiscais e autuações.


  • Emissão correta de notas fiscais: A contabilidade assegura que a emissão de notas fiscais esteja de acordo com a tributação específica dos medicamentos, evitando multas e penalidades.


2. Registro e Controle dos Preços Praticados

Além de garantir que os preços estejam em conformidade com a legislação, a contabilidade deve manter um controle preciso sobre os valores praticados na farmácia. Esse controle inclui:


  • Registro contábil detalhado: A contabilidade deve manter registros organizados sobre os preços de venda, descontos aplicados e eventuais ajustes necessários. Isso permite auditorias internas e facilita a adaptação a novas regulamentações.


  • Análise da margem de lucro líquida: Nem sempre o preço estabelecido pela ANVISA cobre os custos operacionais da farmácia. A contabilidade deve calcular a margem real de cada medicamento, considerando tributos, custos de aquisição, armazenagem e despesas administrativas.


  • Gestão da variação de preços: Como os medicamentos estão sujeitos a reajustes periódicos, a contabilidade deve monitorar mudanças nas tabelas da ANVISA para ajustar preços sem comprometer a competitividade e a rentabilidade.


3. Precificação Baseada em Custos e Margens Reguladas

A precificação de medicamentos deve seguir modelos contábeis que garantam equilíbrio entre conformidade legal e rentabilidade. A contabilidade desempenha um papel essencial na definição das margens de lucro com base em diferentes metodologias, tais como:


  • Custo médio ponderado: Considera o preço médio de aquisição de um medicamento ao longo do tempo, ajustado para variações de fornecedores e impostos.


  • Margem de contribuição: Calcula o quanto cada medicamento contribui para o lucro da farmácia após deduzir os custos variáveis (como impostos e taxas de cartão).


  • Markup regulado: Utilizado para ajustar preços dentro dos limites da CMED, garantindo que a margem de lucro respeite as restrições impostas pelos órgãos reguladores.


4. Análises Financeiras para Tomada de Decisão

A contabilidade também é responsável por fornecer dados financeiros precisos para ajudar a farmácia na tomada de decisão estratégica. Algumas das análises essenciais incluem:


  • Relatórios de rentabilidade por categoria de medicamento: Permitem avaliar quais medicamentos trazem maior retorno financeiro e quais possuem margens reduzidas.


  • Projeção de impactos financeiros: Antes de aplicar reajustes de preços, a contabilidade pode projetar o impacto nos lucros e na aceitação do mercado.


  • Monitoramento de descontos e promoções: A contabilidade deve garantir que os descontos concedidos estejam dentro das regras permitidas e não comprometam a margem de lucro.


5. Acompanhamento de Auditorias e Fiscalizações

Outro papel crucial da contabilidade é preparar a farmácia para auditorias e fiscalizações da ANVISA e de órgãos tributários. Isso inclui:


  • Organização de documentos contábeis: Mantendo registros detalhados dos preços praticados e dos cálculos de tributação.


  • Revisão periódica das tabelas de preço: Assegurando que todos os produtos estejam precificados corretamente conforme as normas vigentes.


  • Simulação de auditorias internas: Identificando potenciais riscos e ajustando processos antes de uma fiscalização oficial.


AUDITORIAS E FISCALIZAÇÕES DA ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) realiza auditorias e fiscalizações periódicas para garantir que farmácias e indústrias farmacêuticas estejam em conformidade com a legislação vigente, incluindo as regras de precificação de medicamentos. O descumprimento dessas normas pode levar a sanções financeiras, penalizações administrativas e até mesmo a suspensão das atividades comerciais da farmácia.


Como Funcionam as Auditorias de Preços?


As auditorias e fiscalizações da ANVISA podem ser rotineiras, extraordinárias ou motivadas por denúncias, e têm como objetivo principal verificar se as farmácias estão praticando preços compatíveis com os valores estabelecidos nas tabelas regulatórias. O processo normalmente segue as seguintes etapas:


  1. Notificação e Comunicação Prévia:


    • Em fiscalizações programadas, a ANVISA pode comunicar previamente a farmácia sobre a auditoria, solicitando a apresentação de documentos específicos.


    • Em auditorias extraordinárias, especialmente motivadas por denúncias, a fiscalização pode ocorrer de forma inesperada.


  2. Solicitação de Documentação:


    • Durante a auditoria, os fiscais exigem relatórios de precificação, notas fiscais de compra e venda, demonstrativos contábeis, além da comprovação de que os preços aplicados seguem as tabelas regulatórias.


    • O controle contábil detalhado e bem estruturado evita autuações e facilita a comprovação da regularidade dos preços.


  3. Análise de Conformidade:


    • A fiscalização verifica se os preços praticados estão dentro dos limites estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e se a farmácia respeita os critérios de reajuste.


    • São avaliadas eventuais discrepâncias entre os valores informados à ANVISA e os preços efetivamente cobrados dos consumidores.


  4. Vistorias e Inspeções no Estabelecimento:


    • Os auditores podem inspecionar o sistema de precificação da farmácia, analisando os métodos utilizados para a atualização dos preços e a integração dos valores com o sistema contábil.


    • Se houver indícios de irregularidades, podem ser recolhidas amostras de documentos e registros de venda para análise aprofundada.


  5. Elaboração do Relatório de Auditoria:


    • Após a inspeção, a ANVISA elabora um relatório detalhado com os achados da auditoria, podendo incluir recomendações de ajustes ou notificações para a farmácia corrigir eventuais inconsistências.


Consequências das Não Conformidades

Caso sejam encontradas irregularidades nos preços praticados, as farmácias podem enfrentar penalidades severas, que incluem:


  • Multas Elevadas: Podem variar de acordo com a gravidade da infração, podendo ultrapassar centenas de milhares de reais.


  • Suspensão de Atividades: A farmácia pode ser impedida de vender determinados medicamentos até que os preços sejam ajustados.


  • Processos Administrativos e Judiciais: Dependendo da gravidade, a farmácia pode enfrentar sanções legais que afetam sua reputação e viabilidade financeira.


  • Implicações Tributárias: Divergências na precificação podem gerar impactos fiscais, levando a autuações por parte da Receita Federal ou estadual.


Como a Contabilidade Ajuda a Evitar Penalidades?

Um controle contábil eficiente é essencial para garantir que a farmácia esteja preparada para auditorias e fiscalizações. Algumas das principais estratégias incluem:


  • Registro e Arquivamento de Documentação: Manter um histórico detalhado de todas as alterações de preços, notas fiscais e demonstrativos financeiros.


  • Automação de Processos: Utilizar softwares contábeis que integrem as tabelas de preços da ANVISA diretamente ao sistema de vendas da farmácia.


  • Auditorias Internas Regulares: Realizar revisões internas frequentes para corrigir possíveis discrepâncias antes de uma fiscalização oficial.


  • Treinamento Contínuo da Equipe: Capacitar os funcionários para garantir o correto cumprimento das normas de precificação e evitar erros que possam resultar em autuações.


ATUALIZAÇÃO E REVISÃO DAS TABELAS DE PREÇO


As tabelas de preço da ANVISA passam por revisões e atualizações periódicas para garantir que os preços dos medicamentos estejam alinhados com a regulação vigente e a realidade do mercado farmacêutico. Esse processo é essencial para assegurar a transparência na comercialização e o acesso da população aos medicamentos com valores justos e controlados.


1. Processos de Atualização das Tabelas

A ANVISA, em conjunto com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), é responsável por definir e atualizar os preços dos medicamentos comercializados no Brasil. As principais etapas desse processo incluem:


  • Publicação de resoluções e normativas: A CMED divulga resoluções que estabelecem novos preços ou atualizações nas regras de precificação. Essas resoluções são disponibilizadas no Diário Oficial da União (DOU) e devem ser seguidas por todas as farmácias e distribuidores.


  • Índice de Reajuste Anual (IRA): A revisão dos preços ocorre anualmente com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), custos de produção, variação cambial e outros fatores econômicos que impactam o setor farmacêutico.


  • Avaliação do comportamento do mercado: A ANVISA monitora a variação de preços de medicamentos no mercado para garantir que estejam dentro dos limites permitidos. Empresas que praticam preços abusivos ou não atualizam seus valores conforme a regulamentação podem sofrer penalidades.


  • Consulta pública e participação da indústria: Antes de implementar mudanças significativas, a ANVISA pode abrir processos de consulta pública para coletar feedback de empresas, associações do setor e consumidores.


2. Importância da Revisão Periódica dos Preços

A revisão periódica das tabelas de preço não é apenas uma exigência regulatória, mas também um fator essencial para a saúde financeira das farmácias. Manter os preços atualizados conforme as normas da ANVISA garante:


  • Conformidade legal, evitando autuações e penalidades por preços fora dos limites estabelecidos.


  • Correção de distorções financeiras, ajustando os valores dos medicamentos conforme variações inflacionárias e custos de produção.


  • Maior competitividade, permitindo que a farmácia ofereça preços justos, alinhados ao mercado, evitando prejuízos ou margens inadequadas.


  • Planejamento tributário eficiente, pois os impostos incidem sobre o faturamento, e ajustes incorretos nos preços podem gerar impactos fiscais negativos.


3. Como a Contabilidade Farmacêutica Auxilia na Atualização das Tabelas

Para evitar erros no processo de atualização, a contabilidade especializada no setor farmacêutico desempenha um papel crucial. Algumas estratégias essenciais incluem:

  • Monitoramento contínuo das mudanças regulatórias. A contabilidade acompanha as resoluções da CMED e da ANVISA para garantir que as tabelas de preços sejam ajustadas corretamente.


  • Análise do impacto financeiro da atualização de preços. Com o suporte contábil, a farmácia pode simular diferentes cenários de precificação e avaliar os impactos no fluxo de caixa e na rentabilidade.


  • Automação de processos e integração com ERPs. Utilizar sistemas de gestão permite que as atualizações de preços sejam feitas de maneira automatizada, reduzindo riscos de erro e inconsistências nos valores praticados.


  • Treinamento da equipe financeira e comercial. A contabilidade pode capacitar os gestores da farmácia para interpretarem corretamente as tabelas da ANVISA e aplicarem os preços de forma estratégica.


4. O Que Acontece Quando os Preços Não São Atualizados Corretamente?

A falta de atualização ou a aplicação incorreta das tabelas pode gerar diversos problemas para a farmácia, como:


  • Multas e sanções da ANVISA e da CMED, pois empresas que praticam preços fora dos padrões estabelecidos podem ser autuadas e sofrer penalidades financeiras.


  • Perda de credibilidade no mercado, já que clientes e convênios podem deixar de confiar na farmácia caso percebam incoerências nos preços praticados.


  • Dificuldades no controle de estoque e faturamento, pois preços incorretos impactam diretamente a gestão financeira e podem gerar prejuízos no longo prazo.


  • Riscos de recolhimento forçado, pois medicamentos comercializados com valores errados podem ser alvo de fiscalização, obrigando a farmácia a suspender suas vendas.


IMPACTOS DAS INCONSISTÊNCIAS NAS TABELAS DE PREÇO

A falta de conformidade com as tabelas de preço da ANVISA pode gerar consequências graves para a farmácia, afetando diretamente sua sustentabilidade financeira e reputação no mercado.


Riscos financeiros e legais


Quando uma farmácia pratica preços acima do limite permitido, pode ser penalizada com multas elevadas e até mesmo sanções administrativas, incluindo suspensão de vendas ou interdição temporária. Além disso, cobranças inadequadas podem levar a processos judiciais movidos por consumidores ou órgãos reguladores.

Efeitos na concorrência e no mercado

Farmácias que não seguem as tabelas da ANVISA podem criar uma concorrência desleal, praticando preços incompatíveis com o mercado. Isso pode prejudicar a competitividade do setor e resultar em ações de fiscalização mais rigorosas contra todo o segmento. Além disso, irregularidades nos preços podem afastar clientes e comprometer a credibilidade do estabelecimento.


Consequências práticas para as farmácias


  • Desconfiança dos clientes: consumidores podem questionar preços elevados e optar por concorrentes que praticam valores corretos.


  • Dificuldade em negociações com fornecedores: distribuidoras podem reconsiderar parcerias caso a farmácia enfrente sanções.


  • Impacto na lucratividade: multas e sanções reduzem significativamente a margem de lucro.


  • Restrição de crédito e dificuldades financeiras: farmácias com histórico de autuações podem enfrentar dificuldades para obter crédito bancário e negociar prazos com fornecedores.


BOAS PRÁTICAS PARA GARANTIR CONFORMIDADE


Estratégias contábeis e administrativas:


  • Implementação de um sistema de gestão financeira que automatize a atualização das tabelas.


  • Revisão periódica das margens de lucro e análise dos impactos tributários na precificação.


  • Controle rigoroso de descontos aplicados e suas implicações contábeis.


Treinamento da equipe sobre tabelas de preço:

  • Atualização frequente dos profissionais sobre as normativas da ANVISA.


  • Orientação sobre a correta aplicação dos preços e descontos para evitar autuações.


  • Integração entre os setores contábil e comercial para garantir práticas alinhadas com a legislação.


CONCLUSÃO


A conformidade com as tabelas de preço da ANVISA é um aspecto essencial para a gestão eficiente da farmácia, evitando riscos financeiros e legais. Com o suporte de uma contabilidade especializada, a farmácia pode garantir o correto cumprimento das normativas e otimizar sua gestão de preços, mantendo-se competitiva no mercado.


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Autor: Kauã Rios!

 
 
 

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